O Magnetismo do banho

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O contacto da água no corpo provoca um estímulo magnético que percorre todo o organismo, deixando-o calmo, e preparando-o para o sono reparador ou para as lutas de cada dia.
O banho diário, quando encontra na mente apoio, torna-se um passe.

Além das virtudes curativas da água, enxertar-se-ão fluídos magnéticos, de acordo com a irradiação da alma.

A disciplina dos pensamentos é uma fonte de bem-estar na hora da higiene do instrumento carnal.
No instante do banho é preciso que se entenda a necessidade da alegria, que o nosso pensamento sustente o amor, até um sentimento de gratidão à água que nos serve de higiene.

Visualize, além da água que cai em profusão, como fluídos espirituais banham todo o seu ser.
O impulso dessa energia destampa em nosso íntimo a lembrança da fé, da esperança, da solidariedade, do contentamento e do trabalho.
Por este motivo, banho e passe, conjugados, são uma magia divina ao alcance de nossas mãos.
O chuveiro seria como um médium da água e dele sai o fluído que vivifica o corpo.

Poder-se-á vincular o banho ao passe, e ele poderá ser uma transfusão de energias eletromagnéticas, dependendo do modo pelo qual nós pensamos enquanto nos banhamos.
Uma mente ordenada na alta disciplina e pela concentração, em segundos, selecionará, em seu redor, grande quantidade de magnetismo espiritual e os adicionará, pela vontade, na água que lhe serve de veículo de limpeza física, passando a ser útil na higiene psíquica.

Observem que, ao tomar banho, sentimo-nos comovidos, a ponto de nos tornarmos cantores!
E a alegria advinda da esperança chega-nos da água, que é portadora dos fluídos espirituais, que lhes são ajustados por bênção do amor.

O lar é o nosso ninho acolhedor, e nele existem espíritos de grande elevação, cuja dedicação e carinho com a família irá nos mostrar como Deus é bom.
Essa assistência atinge, igualmente, as coisas materiais, desde a harmonização até ao preparo das águas que nos servem.

Quantas doenças surgem e desaparecem sem que a própria família se consciencialize disso?
É a misericórdia do Senhor pelos emissários de Jesus, operando na dimensão oculta para os homens, e encarregados de assistir ao lar.

Eles colocam fluídos apropriados nas águas para o banho, e nas que bebemos.
E, quando eles encontram disposições mentais favoráveis, alegram-se pela grande eficiência do trabalho.
Na hora das refeições, é sagrado e conveniente que as conversas sejam agradáveis e positivas.

No momento do banho, é preciso que ajudemos, com pensamentos nobres e orações, para que tenhamos mãos mais eficientes operando em nosso favor.

Se quisermos quantidade maior de oxigénio nitrogenado, basta pensarmos firmemente que estamos a receber esses elementos, e a natureza nos dará isto, com abundância.
É o “pedi e obtereis”, do Cristo.
E, com o tempo, estaremos mestres nessa operação que pode ser considerada uma alquimia.
A alegria tem também bases físicas.
Um corpo são proporciona-nos maior facilidade em expressar o amor.

Quando tomar o seu café pela manhã, tome convicto(a) de que está absorvendo, juntamente com os ingredientes materiais, a porção de fluídos curativos, de modo a desembaraçar todo o miasma pesado que impede o fluxo da força vital no seu corpo.

E sairá da mesa disposto(a) para o trabalho, como também para a vida.
Despeça-se da sua família com carinho e atenção, e deixe que vejam o brilho otimista nos seus olhos, de maneira a alegrar todos os que o amam; assim, eles lhe transmitirão as emoções que você mesmo despertou neles e isso lhe fará muito bem.

Lembre-se de que um copo de água que tome, onde quer que seja, pode ser tomado e sentido como um banho e passe internos.

Não se esqueça de bebê-lo com alegria e amor, lembrando com gratidão de Quem lhe deu essa água tão necessária, pois se ela vem rica de dons espirituais, aumentará a sua conexão com o divino poder interno.
É muito bom estar consciente a cada coisa que nos acontece e estar agradecido(a), se sentindo abençoado(a) e cheio(a) de amor.

A consciência, a gratidão e o amor são dois caminhos paralelos, que a felicidade percorre com alegria.

O Consolador, André Luiz – Chico Xavier