“O cão é o único ser neste mundo que o ama mais do que a ele próprio.” (Josh Billing)
“Além da felicidade e dos risos que um animal de companhia como o cão pode proporcionar aos donos, este pode contribuir, não só para a saúde mental, como para a saúde física.” (Estudo feito pela revista Nature).
Os benefícios que a companhia do cão traz ao ser humano, são imensos.
Benefícios da relação entre os cães e as crianças
Estudos apontam que a relação entre os cães e crianças, pode estimular o raciocínio, contribuindo diretamente com o aprendizado das mesmas.
Benefícios relacionados à saúde
A presença de um cão em casa, pode atuar diretamente na prevenção e tratamento de doenças, ocasionando uma rotina bem mais saudável à criança, como por exemplo;
- Diminuição do risco cardíaco.
- Fortalecimento do sistema imunológico.
- Suporte a crianças diabéticas.
- Aumento da expectativa de vida, entre outros.
Benefícios relacionados ao desenvolvimento
A relação cão-criança, também é interessante para o desenvolvimento intelectual da criança, atuando diretamente no estímulo da concentração e na interação social, como por exemplo;
- Melhoria da leitura.
- Melhoria do desempenho escolar.
- Controle dos transtornos de défice de atenção.
Já pensou em ter um cãozinho para fazer companhia ao seu filho?
Tenha a certeza de que esta pode ser uma relação excelente para o seu pequeno, e que vai muito além do amor.
No entanto, tenha sempre em conta, que quando adotamos um cão ou outro animal de estimação, passa a ser um membro da família, é para educar, cuidar e amar, para toda a vida desse animal.
Os benefícios para os idosos também são imensos. A atenção que o idoso presta ao animal de estimação, atua diretamente na melhoria da auto-estima e na vontade de viver, já que, muitos idosos vivem sozinhos e ficam deprimidos por isso. Sem contar que o idoso tem mais tempo disponível para cuidar do cão e lhe poder dar muita atenção e carinho. E todo o cão adora ficar aos pés do seu dono, enquanto assistem televisão.
- Os cães são nossos fiéis amigos. Amam-nos incondicionalmente.
- Se você não gosta de ser maltratado, então não maltrate os animais.
- Você já foi como eles.
Estatuto em Portugal
Atualmente, em Portugal o Estatuto Jurídico dos Animais, diz;
A Lei 8/2017 de 3 de Março, estabelece um estatuto jurídico dos animais, reconhecendo a sua natureza de seres vivos dotados de sensibilidade. Os animais são seres vivos dotados de sensibilidade e objeto de proteção jurídica em virtude da sua natureza.
A visão espírita (filosofia espiritualista que crê na continuação da vida para além da morte)
“Os animais são nossos irmãos menores, desenvolvendo em si mesmos o próprio princípio inteligente.” afirmava Chico Xavier.
Dizia ainda sobre os animais que:
“Nossos benfeitores espirituais nos esclarecem que é preciso que todos nós consideremos que os animais diversos, a nos rodearem a existência de seres humanos em evolução no planeta Terra, são nossos irmãos menores, desenvolvendo em si mesmos o próprio princípio inteligente.
Se nós, seres humanos, já alcançámos os domínios da inteligência, eles, os animais, estão aperfeiçoando paulatinamente seus instintos na busca da inteligência, da mesma maneira que nós humanos aspiramos alcançar algum dia a angelitude na Vida Maior, personificada em nosso mestre o Senhor Jesus, eles, os animais aspiram ser num futuro distante, homens e mulheres inteligentes e livres. Assim sendo, nós podemos nos considerar como irmãos mais velhos e mais experimentados, dos animais.
Deus outorgou aos homens a condição e proteção de nossos irmãos mais novos, os animais.”
“Nós, seres humanos, estamos na natureza para auxiliar o progresso dos animais, na mesma proporção que os anjos estão para nos auxiliar. Portanto quem chuta ou maltrata um animal é alguém que não aprendeu a amar.”
Chico Xavier amava tão profundamente os animais, que chegou a ter muitos em sua casa, e ajudava muitos na rua, dando comida, água e carinho, tratamento médico e mediúnico, aplicando passes aos que precisassem. Sofria muito com o desencarne deles.
Por vezes relatava que quando ia ao plano espiritual via a presença de animais trabalhando.
No livro Evolução em Dois Mundos, podemos ler:
“À maneira de crianças tenras, internadas em jardim de infância para aprendizados rudimentares, animais nobres desencarnados, a se destacarem dos núcleos de evolução fisiopsíquica em que se agrupam por simbiose, acolhem a intervenção de instrutores celestes, em regiões especiais, exercitando os centros nervosos. Nomearemos o cão e o macaco, o gato e o elefante, o muar e o cavalo, como elementos de vossa experiência usual, mais amplamente dotados de riqueza mental, como introdução ao pensamento contínuo.” Segundo Emmanuel, mentor de Francisco Cândido Xavier.
Sobre a eutanásia
A eutanásia nos animais é considerada pela espiritualidade superior, e a recomendação de Emmanuel é que só deve ser praticada por médico veterinário, e unicamente pelo motivo de aliviar o sofrimento do animal, quando não existe hipótese de recuperação da dor e tendo sido tentados todos os meios conhecidos e possíveis de amenizar tal sofrimento. Nesse caso é considerado um meio terapêutico. A interrupção da vida de um animal, por qualquer motivo que seja, que não vise o alívio de sofrimento, é considerada assassinato, e quem o pratica, terá um dia, de responder por essa atitude.
Ao contrário do Ser humano – que desenvolveu a inteligência, ascendeu dos princípios instintivos e tem a opção de escolha – os animais não estão sujeitos à Lei de Causa e Efeito, por se encontrarem ainda no estágio de evolução instintiva.
Eurípedes Kuhl, médium, escritor espírita e defensor dos animais, refere:
“Os animais, quando morrem, são acolhidos por equipas espirituais encarregados de mantê-los agrupados em espécies, reencarnando quase de seguida, excepto alguns, que são raros, que são necessários para acompanhamento de equipas assistenciais.
Os animais podem sofrer dois tipos de dor, dor-evolução e dor-auxílio. A dor-evolução, que sentem ao passar pelas dolorosas experiências da vida, serve para registarem no seu espírito rudimentar como evitar a dor. Esse aprendizado incorpora-se neles para sempre, inclusive, quando forem promovidos para o reino da inteligência contínua, ou seja, hominal. A dor-auxílio, é a que ocorre, por exemplo, em cobaias.
Os animais são criação divina, têm os mesmos direitos dos homens, de serem inquilinos da Terra, onde Deus nos colocou. Portanto todos nos devemos consciencializar disso e de os respeitar.
Adaptado do artigo de Helena Almeida